O cunhado da cigana Hyara Flor, de 9 anos, que foi apontado pela Polícia Civil como o responsável pelo disparo que matou a adolescente, em Guaratinga, no sul da Bahia, pediu para que o pai o matasse após perceber que havia disparado contra o queixo da vítima. A investigação concluiu que os dois estavam “brincando” com o revólver quando a garota foi ferida. A informação foi divulgada pelo delegado Robson Andrade, durante coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (11).
Ainda de acordo com a autoridade policial, o adolescente marido de Hyara foi apontado como o responsável pelo disparo porque foi visto por um tio da vítima com a arma em mãos logo após a cigana ter sido ferida. O familiar de Hyara estava nas imediações da casa onde o disparo aconteceu e entrou no imóvel em seguida.
A Polícia Civil concluiu que no cômodo onde Hyara foi ferida só estavam ela e o cunhado. O marido da vítima estava em outro cômodo. Uma testemunha ouvida reforçou essa versão.
A arma pertencia a sogra da adolescente. Ela teria comprado o revólver em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, após um dos seus filhos sofrer uma tentativa de sequestro. O armamento foi deixado na casa onde Hyara vivia com o marido porque a sogra faria uma viagem e temia que seus filhos tivessem acesso.
“O disparo foi feito durante uma brincadeira, quando a adolesente deu a arma ao cunhado e pediu para que ele simulasse um assalto. O menor apertou o gatilho”, disse o também delegado Paulo Henrique Oliveira, também durante o encontro com os jornalistas.
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Bnews