O governo da Argentina descartou incluir a vacina contra a dengue no sistema nacional que tornaria o imunizante gratuito e obrigatório no país. A decisão, tomada na segunda-feira (18), ocorre em meio ao recorde atingido pelo país de 79 mortos em oito meses pela doença.

“A imunidade é obtida com a passagem do tempo, portanto, vacinando agora, essa imunidade só vai ser obtida em quatro meses, quando o mosquito não for mais um inconveniente, além de que a eficácia não está comprovada”, disse o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, em entrevista à imprensa.

No país sul-americano, dos 79 dos óbitos por dengue, 69 foram em 2024. Na última semana, foram registradas 22 mortes.

Atualmente, a Argentina computou 102 mil casos de dengue. No domingo, Javier Milei afirmou, em entrevista, que a crise da dengue instaurada no país decorre do “descaso do kirchnerismo”, referindo-se ao governo anterior.