Além dos dois, um terceiro influenciador, Pedro Monteiro, o MC K.U, também foi conduzido
Os influenciadores digitais Nanam Premiações, que acumula mais de um milhão de seguidores, e Ramhon Dias, que é seguido por 455 mil pessoas, estão entre os presos da operação da ‘Falsas Promessas’, da Polícia Civil, deflagrada na manhã desta quinta-feira (5). A ação, que investiga uma organização criminosa por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, através de jogos azar, acontece em Salvador, no interior da Bahia e nos Estados de Goiás Espírito Santo e Ceará.
Um terceiro influenciador, Pedro Monteiro, o MC K.U., teria sido preso pelos agentes policiais. A operação também resultou na morte de um homem identificado como Sueliton de Almeida Coelho, que entrou em confronto com a polícia no Nordeste de Amaralina e acabou baleado. Sueliton teria atuação no tráfico de drogas do bairro. A Polícia Civil divulgou que mais de 50 mandados estão sendo cumpridos durante a ação.
Em julho, Ramhon foi vítima de um atentado. Ele foi baleado após sair do barbeiro, em São Marcos, bairro de Salvador. O influenciador disse ter sido vítima de “vingança ou ciúmes” em uma publicação em seu perfil no Instagram.
Após receber alta do hospital em que estava internado na capital baiana, o baiano publicou uma foto com um desabafo. “Estou muito reflexivo com tudo isso que aconteceu ontem. Pensar que alguém é capaz de mandar tirar a vida de outra pessoa por vingança ou ciúmes é covardia”, escreveu.
Operação investiga grupo criminoso
Cerca de 200 policiais estão envolvidos na ação, que também investiga a prática de tráfico de drogas. No interior da Bahia, as ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Juazeiro, Santo Antônio de Jesus e São Felipe.
A ação coordenada pelo Draco-LD conta com o apoio do departamentos Especializado de Investigações Criminais (DEIC), de Inteligência Policial (DIP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Polícia do Interior (Depin), das Coordenações de Operações e Recursos Especiais (Core), de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), e da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), além das polícias civis de GO, CE e ES.
Jornal Correio