in

Consumo abusivo de álcool atinge 17,9% da população

O consumo abusivo de álcool atinge 17,9% da população adulta no Brasil. Entre as mulheres, o aumento desse índice foi de 42,9% analisando o período de 2006 a 2018. Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico de 2018, do Ministério da Saúde.

 

O número entre os homens não teve um aumento tão grande. Em 2006, o percentual era de 24,8%, crescendo para 26% em 2018. Entre as mulheres, a porcentagem subiu de 7,7% para 11%. A pesquisa apontou ainda que o uso abusivo entre os homens é mais frequente na faixa etária de 25 a 34 anos, 34,2% e entre as mulheres nas idades de 18 a 24 anos (18%).

 

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, o alto índice entre às mulheres se deve a uma mudança de comportamento. “Elas estão mais presentes no mercado de trabalho e com uma vida social mais ativa. A estratégia do Ministério da Saúde para reduzir esse aumento expressivo é melhorar a informação. Trabalhar a informação sobre os malefícios do álcool, explicar sobre o consumo regular e social mais sustentável. Entendemos que precisamos intensificar ainda mais a informação não só para esse grupo, mas para toda a população”, afirmou.

 

É considerado ‘uso abusivo de álcool’, a ingestão de quatro ou mais doses entre as mulheres e cinco ou mais doses de bebidas alcoólicas entre os homens, em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias. O Ministério da Saúde alerta que o consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica pode trazer danos imediatos à saúde ou a médio e longo prazo. O uso abusivo de álcool é uma pauta intersetorial e também um fator de risco que influencia negativamente dois aspectos: aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs); e o aumento de agravos, como acidentes e violência.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe volume seguro de álcool a ser consumido, porque ele é tóxico para o organismo humano e pode provocar doenças mentais, diversos cânceres, problemas hepático, como a cirrose, alterações cardiovasculares, com riso de infarto e acidente vascular cerebral e a diminuição de imunidade. Além de ser responsável por episódios de violência física contra si ou contra outras pessoas.

CBF conclui que Bahia não cometeu irregularidade ao registrar novos reforços

EUA recomeçam a aplicar pena de morte em presídios federais