Itaboraí (RJ) - Hospital Tavares Bastos, local já serviu de hospital-colônia durante a época do isolamento compulsório das pessoas com hanseníase e, ainda hoje, é residência para dezenas de pacientes e ex-pacientes (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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Hoje é dia: semana rememora luta antimanicomial e contra homofobia

Foi somente em 17 de maio de 1990 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. A decisão transformou a data em marco e levou à criação do Dia Internacional contra a Homofobia. 

Confira os fatos históricos e datas comemorativas do mês de maio

Como mostram materiais do acervo do Empresa Brasil de Comunicação, os últimos 31 anos são de buscas por conquistas e de garantias de direitos. Ainda hoje, pelo menos 70 países mantêm legislações punitivas contra homossexuais. Por outro lado, há cenários em que direitos, como a da união civil e da adoção de crianças, garantiram novas perspectivas para esses casais e famílias.

No Brasil, decisões judiciais recentes (como a que criminalizou a homofobia, em 2019)  geraram também maior representatividade e direitos. A advogada Maria Berenice Dias, especialista em direito homoafetivo, entende que a data é motivação para a sociedade refletir sobre a importância do respeito às diferenças.

Ela ratifica também a necessidade da consciência, inclusive, sobre a importância da escolha das palavras: o uso de homossexualidade e não “homossexualismo”, em vista de que o sufixo “ismo” relaciona-se a uma doença, uma ideia que precisa ser superada.  A pesquisadora concedeu, no ano passado, entrevista para o programa Viva Maria, da Rádio Nacional, sobre o tema. Confira aqui.

A respeito do tema, o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, produziu pelo menos dois programas que aprofundam as reflexões sobre preconceito e diversidade. Em 2012, por exemplo, o material jornalístico conta a história de famílias formadas por casais homossexuais.

Agência Brasil

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