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Sisu: prazo para a inscrição na lista de espera termina nesta segunda-feira

Aqueles que não foram aprovados por meio da chamada regular do Sisu podem se inscrever na lista de espera até esta segunda-feira (18), às 23h59.

Para isso, o candidato precisa manifestar seu interesse em um dos dois cursos nos quais se inscreveu, no portal do programa. No entanto, esse recurso só pode ser usado pelo candidato que não foi aprovado em nenhum dos dois cursos escolhidos.

Os candidatos selecionados nesta etapa deverão ser convocados pela instituição de ensino a partir de 25 de julho.

Atenção: nem todos os cursos aderem à lista de espera. Isso acontece porque as vagas ofertadas nesta fase são aquelas que já existiam na chamada regular, mas não foram preenchidas por algum motivo.

Portanto, se todas as vagas forem devidamente preenchidas na chamada única, não haverá uma nova chamada.

Também é preciso estar atento à nota de corte. Assim como a chamada regular, essa fase também estipula uma nota mínima para concorrer à vaga. Para a lista de espera, as notas tendem a ser mais baixas, mas a depender da quantidade de vagas disponíveis, o aluno ainda pode ficar de fora

Mas, se for aprovado nesta seleção, o candidato precisa buscar a instituição de ensino para saber sobre o prazo de matrícula, que pode ser curto.

Fonte: G1.globo.com.br

A onda de calor que atinge há quase uma semana o sul da Europa já deixou mais de 1.000 mortos apenas em Portugal e Espanha, além de uma série de incêndios florestais, que se alastram pelo continente. Dados da Direção-Geral de Saúde de Portugal compilados na noite de sábado (16) apontavam a morte de 659 pessoas em meio à onda de calor nos sete dias anteriores, a maioria deles idosos. O pico de mortes ocorreu na quinta-feira (14), segundo o órgão, quando as temperaturas passaram dos 40ºC na maior parte do país —com recorde de 47ºC no distrito de Viseu, 300 km ao norte de Lisboa. No mesmo dia, o Instituto de Saúde Carlos 3º, na Espanha, apontou 360 mortes relacionadas ao calor no país. Neste domingo (17), autoridades espanholas lutavam contra 20 incêndios ainda ativos e fora de controle em diferentes pontos do país. Na Galícia, na região noroeste, o fogo destruiu cerca de 4.500 hectares durante a semana. Em Málaga, no sul, os bombeiros conseguiram estabilizar um incêndio na serra de Mijas que destruiu pelo menos 2.000 hectares. As chamas forçaram cerca de 3.000 pessoas a sair de casa, mas a maior parte delas já conseguiu retornar. Os britânicos William e Ellen McCurdy buscaram abrigo em um centro esportivo no sábado, quando o incêndio se aproximou. “Foi muito rápido, não levei muito a sério. Achei que eles tinham tudo sob controle e fiquei bastante surpreso quando o fogo parecia estar se movendo em nossa direção”, disse William, 68. A agência meteorológica da Espanha emitiu alertas para temperaturas máximas de 42ºC neste domingo nas regiões de Aragão, Navarra e La Rioja, no norte. Segundo a entidade, a onda de calor extremo deve terminar nesta segunda-feira (18), mas as temperaturas permanecerão “anormalmente altas”. Em Portugal, cerca de 1.000 bombeiros tentavam controlar 13 incêndios florestais e rurais no centro e no norte do país, o maior deles perto da cidade de Chaves. Quase todo o território apresentava um risco “máximo”, “muito alto”, ou “elevado” de incêndios neste domingo. Na última semana, o fogo destruiu entre 12 mil e 15 mil hectares, segundo cálculos oficiais. Na França, a situação é crítica. No sudoeste do país, os bombeiros continuam lutando contra dois incêndios que já devastaram em torno de 11 mil hectares desde terça-feira (12) na região de Bordeaux, uma área equivalente à da cidade de Paris, disse à AFP o engenheiro Guillaume Rozier. Segundo a agência meteorológica Météo-France, as temperaturas podem chegar a 40ºC nessa área. No domingo, 51 departamentos estavam sob alerta laranja, e 15, sob alerta vermelho, o mais alto, devido à escalada dos termômetros. “O calor está aumentando, a onda de calor está se espalhando pelo país”, advertiu a agência. As autoridades preveem que segunda-feira (18) será o dia mais quente no oeste do país, com temperaturas que podem ultrapassar os 40ºC nas regiões da Bretanha, Baixa Normandia, Aquitânia e Occitânia ocidental. As temperaturas também continuam altas no Reino Unido, onde as autoridades decretaram a primeira emergência nacional por calor extremo. No sul da Inglaterra, as temperaturas podem passar dos 40°C pela primeira vez na segunda ou na terça-feira (19). Passageiros de trens foram aconselhados a viajar apenas se for absolutamente necessário e pode haver atrasos e cancelamentos generalizados. Diante da onda de calor, Dominic Raab, adjunto do primeiro-ministro Boris Johnson, pediu que se respeite alguns “conselhos de senso comum”. “Mantenha-se hidratado, evite sol nas horas mais quentes e passe protetor solar, esse tipo de coisa”, disse ele à Sky News. Ao mesmo tempo, afirmou que é preciso “aproveitar o sol”, que o país é resistente o suficiente para aguentar o calor e que não há razão para fechar as escolas. As declarações foram criticadas por profissionais de saúde e meteorologistas. “Não é um dia bonito de sol, em que você pode passar protetor solar, ir nadar, ou comer fora”, disse Tracy Nicholls, diretora-executiva do College of Paramedics. “Trata-se de um calor severo que pode, de fato, provocar mortes, porque é forte demais”, acrescentou. “Não estamos preparados para esse tipo de calor neste país”, insistiu. Na Itália, onde incêndios menores ocorreram nos últimos dias, os meteorologistas esperam temperaturas acima de 40°C em várias regiões nos próximos dias. Folhapress

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