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Não fossem prefeituras, Brasil reviveria junho de 2013, diz Bruno Reis

Governo Lula deve reonerar diesel, o que desagradou o prefeito de Salvador: “não temos condições”

Em coletiva de imprensa após evento de lançamento de programa da Prefeitura de Salvador, no Teatro Gregório de Mattos, na manhã desta segunda-feira, 12, Bruno Reis (União Brasil) disse que uma revolta contra tarifas de ônibus em cidades brasileiras só não acontece por conta do subsídio dado aos transportes municipais, além de se dizer temeroso pela reoneração do diesel estudada pelo governo Lula.

“A gente espera que o Governo Federal e o Governo do Estado tenham essa sensibilidade, a exata compreensão da gravidade do momento. Só não ocorreu cenas como aquelas lá de [junho de] 2013, em que o país parou por conta de reajuste de centavos, porque a diferença entre a tarifa técnica, que é a tarifa real, e a tarifa que é cobrada pela população, quem paga são as prefeituras do Brasil”, disse Bruno Reis.

No entanto, o prefeito de Salvador admitiu que precisa ver a proposta completa para dar uma opinião mais aprofundada. “Nós, prefeitos, não temos condição de assumir mais essas atribuições, mais essa responsabilidade”, justificou.

Em junho de 2013, protestos em São Paulo contra o aumento de R$ 0,20 nas tarifas de ônibus ganharam visibilidade em todo o Brasil. Com a comoção nacional, protestos foram feitos em diversas cidades do país, com novas pautas, que não se restringiam aos preços das tarifas dos transportes urbanos.

No entanto, a desoneração do diesel foi uma medida do governo de Jair Bolsonaro (PL) que aconteceu próxima das eleições do ano passado. A oposição disse que a medida do então presidente da República era eleitoreira, já que boa parte das críticas ao governo na época eram direcionadas ao preço dos combustíveis.

Lula venceu a eleição em outubro, tomou posse em janeiro e discussões sobre a reoneração passaram a ganhar corpo em junho, com pouco mais de cinco meses de governo.

 

Portal a Tarde

 

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