Tratando-se de rodovias de grande circulação devido ao trafego de carros pesados que vem agravando o desgaste da cobertura asfáltica, é natural o desgaste das vias
Por Pedro Oliveira
A degradação de trechos das BAs-233 e 411, que ligam o município de Ichu as cidades de Serrinha e Tanquinho, via Candeal, de responsabilidade do Consisal, vem chamando atenção. O Consisal é o órgão que tem cono função, a manutenção das rodovias estaduais na região sisaleira, com a extinção do DERBA. Por conta disso, condutores de veículos e moradores destas localidades fazem um apelo ao governador Jerônimo Rodrigues, que interfira junto ao secretário de Infraestrutura do estado, para que agilize os serviços de tapa-buracos nas pistas, antes que aconteça um acidente de grandes proporções com vítimas fatais.
Com 21 quilômetros de extensão, a BA-233, que liga a sede de Ichu à BA-409, nas imediações da cidade de Serrinha, é a única via asfaltada que os ichuenes tem para se deslocarem para outros municípios da região sisaleira. A rodovia estadual (BA-233), inaugurada em março de 2013 pelo ex-governador petista e hoje senador Jaques Wagner, beneficia, também, as comunidades de Mumbuca e Barra, em Ichu e os povoados de Ritirinho e Tanque Grande, no território de Serrinha. A estrada é de grande importância também para o escoamento da produção agrícola de parte desta região.
As péssimas condições de uso da BA-411, com 30 quilômetros de extensão, responsável por ligar a cidade de Ichu ao município de Tanquinho, via Candeal, não difere de outras rodovias estaduais. A estrada asfaltada é a única porta de entrada dos moradores de Ichu e Candeal, para Feira de Santana e Salvador. A rodovia é, também, fundamental para o desenvolvimento e escoamento da produção agrícola destes municípios, que já foram tidos como principais bacias leiteiras desta parte da Bahia.
Segundo dados das redes sociais da prefeitura de Ichu, o prefeito José Gonzaga esteve recentemente com o secretário de Infraestrutura do estado, quando expôs a situação das rodovias. Por conta disso, há uma expectativa por parte de usuários das vias, uma vez que quanto mais o tempo passa, a situação das pistas vai se agravando. Tratando-se de rodovias de grande circulação devido ao trafego de carros pesados que vem agravando o desgaste da cobertura asfáltica, é natural o desgaste das vias e elas requerem uma manutenção regular o que não acontece há algum tempo.