O Brasil começou a madrugada de domingo em festa, após a conquista de mais uma medalha, a nona no geral e o quinto bronze, nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Bruno Fratus entrou no pódio dos 50m livre como terceiro homem mais rápido do mundo numa piscina, realizando um sonho de infância que já tinha ficado no “quase” em Londres 2012.
– (O grito) está entalado desde 2011, quando disputei meu primeiro mundial. Depois, 2012, aquela Olimpíada do quase. Depois do Rio principalmente. Foi um grito de finalmente medalhista olímpico. Realizei meu sonho que começou quando eu tinha 11 anos de idade – disse Fratus após se tornar o terceiro brasileiro, depois de Fernando Scherer e César Cielo, a levar o bronze nos 50m livre olímpicos.
Se a performance na água foi brilhante, a entrevista depois da prova foi tão boa quanto. Numa de suas declarações mais impactantes, usou uma gíria que resumiu bem o espírito que perpassou o Time Brasil por toda a madrugada de sábado.
– Os caras são grandes, mas nós somos ruins. Aqui é Brasil! Não tem essa, não. A gente vai e faz!
😅 Vôlei sofre, mas vence a França
Os jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei, com certeza, são grandes, e a penca de títulos nos seus currículos comprova a qualidade do elenco. Mas eles tiveram que ser “ruins” de matar para vencer a França no último jogo da fase de grupos. Na vitória por 3 sets a 2 (parciais de 25/22, 37/39, 25/17, 21/25 e 20/18), o time de Renan dal Zotto vendeu caro cada ponto – o segundo set, vencido pelos franceses, foi o mais longo da competição – e salvou três match points no quinto set , antes de fechar com 20/18. A partida quebrou o recorde de pontos em um jogo de vôlei na história das Olimpíadas, com 249!
O triunfo garantiu a classificação às quartas de final na segunda posição do Grupo B. O adversário na próxima fase será o terceiro colocado do Grupo A.
