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Recenseadores fazem greve em Salvador e mais cinco capitais nesta quinta-feira

Recenseadores de ao menos seis capitais realizam, nesta quinta-feira (1º), uma paralisação na coleta de dados do Censo Demográfico de 2022. Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e o pagamento de salários atrasados.

As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Apesar de os recenseadores chamarem o movimento de greve nacional, o ato ocorre de forma independente, ou seja, não é organizado e promovido pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (ASSIBGE).

O grupo tem apoiado e prestado apoio aos recenseadores, mas a greve não passou pelo crivo da associação sindical. De acordo com a ASSIBGE, também há movimentos previstos em capitais como Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e São Luís (MA). A reportagem também identificou, nas redes sociais, mobilização para um ato em Recife (PE).

Entre os pedidos dos trabalhadores, estão melhorias na segurança. Outra queixa é o pagamento pelo serviço realizado. A coleta de dados feita pelos recenseadores é dividida em setores residenciais. O salário só é depositado após uma supervisão, realizada para garantir que a coleta no setor foi concluída. No entanto, alguns trabalhadores têm afirmado que há um atraso entre a supervisão e o pagamento.

Procurado pela reportagem, o IBGE afirmou que os “rumores sobre uma paralização dos recenseadores chegaram ao órgão através das redes sociais”. O instituto disse que os problemas estão sendo “equacionados e solucionados”.

“Mais de 95% dos problemas de pagamento ocorridos no início do Censo 2022 já foram solucionados. Também foram implementados novos procedimentos para agilizar o processo de supervisão dos setores censitários já completados e entregues pelos recenseadores. Com isso, na operação censitária, será reduzido o interva de tempo entre a conclusão da tarefa e ao recebimento da remuneração”, informou o IBGE.

 

Fonte: Bahia Notícias 

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