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Ministério da Justiça determina suspensão de venda de iPhone sem carregador e aplica multa de R$ 12 milhões à Apple

O Ministério da Justiça determinou a suspensão de venda de iPhone sem carregador e aplicou multa de R$ 12 milhões à Apple. O despacho foi publicado no “Diário Oficial da União” (DOU) desta terça-feira (6).

“Aplicação de sanção de multa no valor de R$ 12.274.500 (doze milhões duzentos e setenta e quatro mil e quinhentos reais), cassação de registro dos smartphones da marca iPhone introduzidos no mercado a partir do modelo iPhone 12 e suspensão imediata do fornecimento de todos os smartphones da marca iPhone, independentemente do modelo ou geração, desacompanhados do carregador de bateria”, diz o texto do DOU.

O Ministério da Justiça, entretanto, decidiu não aplicar imediatamente a multa diária caso a Apple não suspenda as vendas dos celulares sem carregador. A pena será aplicada posteriormente, se verificado que a empresa driblou a proibição.

g1 enviou e-mail para a assessoria de imprensa da Apple pedindo um posicionamento sobre a decisão e aguarda resposta.

empresa deixou de incluir o adaptador de tomada em todos os seus celulares em outubro de 2020, após anunciar os novos iPhone 12, afirmando que a decisão faz parte de “seus objetivos ambientais”. Nesta quarta-feira (7), a Apple marcou um evento um evento on-line em que deve revelar a linha iPhone 14.

Em fevereiro de 2021, repetindo a iniciativa da Apple, a Samsung decidiu não incluir o carregador de parede e o fone de ouvido – somente o cabo USB. A empresa usou a mesma justificativa da concorrente, e disse que a decisão tem fins ambientais.

Em outubro de 2021, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que notificou a Apple e a Samsung por não seguirem orientações para justificar a falta de carregadores em seus celulares.

Já em maio de 2022, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, orientou as mais de 900 unidades do Procon no Brasil a iniciarem processos administrativos contra a Apple e a Samsung pela venda de celulares sem carregadores.

Fonte: G1.globo.com

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Um dos traficantes mais procurados do Brasil é preso em SP

Considerado pela polícia como um dos traficantes mais procurados do Brasil, Anderson Lacerda Pereira, conhecido como “Gordão”, foi preso nesta segunda-feira (5) em um restaurante em Poá, na região metropolitana de São Paulo.

Procurado pela polícia há mais de cinco anos, ele tinha o nome na Interpol desde 2020 e é acusado de enviar cocaína para países da Europa, de fraudar compras para a Saúde na Grande São Paulo.

Ele ganhou fama no mundo do crime em 2014, quando intermediou uma venda de cocaína entre Marcola, chefe do PCC, facção que atua de dentro e fora dos presídios no país, e uma temida máfia italiana.

Segundo a polícia, Gordão ficou milionário e se inspirava em traficantes internacionais como o mexicano Amado Carrilo Fuentes, e o narcotraficante colombiano Pablo Escobar.

Ainda de acordo com as investigações, o maior ídolo dele Escobar.

Pereira tinha um sítio onde criava araras, macacos e até jacaré. Em 2020, o Fantástico mostrou o império de luxo que o traficante criou imitando o criminoso colombiano.

Segundo a polícia, Gordão se hospedava em diferentes motéis. Imagens de circuito interno mostram ele se encontrando com a esposa em um desses locais no último dia 15 de agosto.

Anderson é acusado de ter montado mais de 30 clínicas médicas e odontológicas na Grande São Paulo e ter comprado mais de 15 casas de alto padrão em Arujá, também na região metropolitana.

Segundo a polícia, ele fechou contratos milionários, sem licitações, usando a prefeitura de Arujá. Também era conhecido por mandar na cidade e usava a Saúde pública para expandir seus negócios.

O braço direito de Anderson, identificado como Jânio, também foi preso.

Os dois prestaram depoimento e foram transferidos para o 8º DP. Devem ser encaminhados para uma cadeia de segurança máxima.

Fonte: G1.globo.com

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