De acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram 2,16 milhões de contratações e 1,9 milhão de demissões no mês passado
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27/4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil criou 195.171 empregos com carteira assinada em março deste ano.
O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) representa uma alta de 97,6% em relação a março do ano passado, quando foram criados 98.786 empregos formais no país.
De acordo com os dados do governo federal, foram 2,168 milhões de contratações e 1,973 milhão de demissões no mês passado.
Acima das projeções
O resultado de março ficou acima das estimativas do mercado, que variavam de 98 mil a 153 mil novas vagas com carteira assinada no período.
Em março, as cinco regiões do país tiveram saldos positivos de emprego. O Sudeste liderou a criação de novas vagas (113.374), seguido por Sul (37.441), Centro-Oeste (22.435), Nordeste (14.115) e Norte (10.077).
O bom resultado do emprego em março foi impulsionado pela abertura de vagas em quatro dos cinco setores da economia brasileira: indústria geral (20.984), construção (33.641), comércio (18.555) e serviços (122.323). A exceção foi a agricultura, que fechou 332 postos de trabalho.
Salário médio e resultado do trimestre
O salário médio de admissão de novos empregados ficou em R$ 1.960,72 em março, ante R$ 1.990,78 de fevereiro.
Ainda segundo o Ministério do Trabalho, foram criadas 526.173 vagas formais no primeiro trimestre deste ano. O número corresponde a uma queda de 15,03% em relação ao mesmo período de 2022.
Em fevereiro de 2023, o Brasil havia registrado a criação de 241 mil empregos com carteira assinada.
Fábio Matos Metropoles