Animais morrem em decorrência de incêndio florestal em Morro do Chapéu | FOTO: Divulgação |
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Incêndio florestal provoca a morte de animais silvestres e devastação da vegetação em Morro do Chapéu

“Mesmo para nós, que temos experiência no combate a incêndios, foi doloroso testemunhar a perda de tantas vidas animais como resultado das chamas”, releva o bombeiro civil Lucas Oliveira.

Um incêndio florestal de grande extensão entre os povoados de Mira Serra e Dias Coelho, em Morro do Chapéu, provocou a morte de centenas de animais silvestres na última sexta-feira (27). Uma equipe de bombeiros civis atuou no combate às chamas e conseguiu controlar o incêndio, mas ainda há risco de reativação do fogo no local.

Entre os animais mortos estavam cobras, lagartos e gambás. Além da fauna, o incêndio florestal ainda devastou uma extensa área de rica vegetação, ameaçou a fertilidade do solo e comprometeu a qualidade do ar na região afetada.

Animais silvestres morrem após incêndio de grande extensão atingir Morro do Chapéu | FOTO:

Lucas Oliveira, presidente da Cooperativa de Bombeiros Civis de Morro do Chapéu, detalhou o cenário de destruição da fauna local. “A situação nas proximidades do povoado de Mira Serra foi extremamente crítica. Mesmo para nós, que temos experiência no combate a incêndios, foi doloroso testemunhar a perda de tantas vidas animais como resultado das chamas”, releva Lucas.

A população local também pode contribuir com o combate aos incêndios, evitando queimadas desnecessárias, denunciando atividades suspeitas de queimadas ilegais e evitando realizar atividades ao ar livre, como churrascos e trilhas, em dias de altas temperaturas e ventos fortes.

Jornal da Chapada

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Ave considerada extinta é vista no Brasil após quase 100 anos

Projeto protege as ararajubas e já reinseriu mais de 50 aves na natureza

O verde e amarelo das penas das ararajubas voltaram a cobrir os céus do estado do Pará após 100 anos. Tudo isso graças a um programa que envolve a reprodução em cativeiro da ave, no qual elas também aprendem a encontrar comida e a reconhecer predadores.

O pássaro é considerado vulnerável pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), que lista as espécies em extinção. As ararajubas também vivem ameaçados pelo tráfico de animais silvestres.

A iniciativa é coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) e pela Fundação Lymington, com o apoio do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP).

Desde a criação do projeto, em 2018, estima-se que ao menos 50 ararajubas já foram reinseridas no Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna, em Belém. A expectativa é que mais 30 aves sejam reintroduzidas em 2024.

A ararajuba só nasce no Brasil, mais especificamente no bioma amazônico. Ela também é considerada um símbolo nacional, já que sua pelagem tem as cores da bandeira brasileira.

O seu nome vem do tupi e significa “papagaio amarelo”, em homenagem à cor predominante do pássaro. A ave mede, em média, 35  centímetros e pesa 255 gramas.

*Com informações do O Eco

Ave considerada extinta é vista no Brasil após quase 100 anos

Bombeiros continuam com combate a incêndios florestais na Bahia